"Aqui, deitada sob o escuro do meu quarto, meu canto de paz, recolho comigo as lembranças que não
deveriam  estar presentes, tão vívidas, em minha memória.

Olhando para as paredes tangerina, que na ausência de luz perdem a cor, sinto que assim como elas, apesar de agora sem vida, tudo permanece residindo insistentemente aonde fora deixado tempos atrás, e para meu pesar, travo uma constante batalha entre mente e coração. 
No entanto, no dia seguinte, as mesmas paredes iluminam-se mostrando-se como uma incrível tela para novas sensações. E prazerosamente percebo, que as mudanças que nos são presenteadas pelo tempo, são igualmente o leve e generoso fluir de novas e merecidas possibilidades."
 - Natália Lopes



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